sexta-feira, 30 de maio de 2014

E o tal do g0y?


Reproduçã/Revista Vestiário

Descobrir o termo g0y no Facebook. Uma página compartilhou um vídeo satirizando os g0ys. Cliquei, assisti e não entendi. Sinceramente nunca tinha ouvido falar em tal coisa. Pesquisei, li, pesquisei mais um pouco, li de novo... senti o nó se formando em minha cabeça.
De longe parece ser tudo bem simples, g0ys (lê-se g-zero-y ou somente góis) são homens heterossexuais ou não que permitem ter intimidade com outros homens mas que não praticam o sexo anal. Simples.

Você poderia pensar “então g0ys são gays que não fazem sexo, certo?”

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE I

No ultimo dia 21, foi promovido na turma do quinto período do curso de Jornalismo da UFPB um colóquio sobre Diversidade Sexual. A convidada, professora e psicóloga Flávia Maia, respondeu a várias questões dos alunos. O diálogo abrangeu questões como identidade sexual, preconceito, religião, adoção homoafetiva  e diversidade na escola.
A professora Flávia Maia Guimarães tem Doutorado em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (2009), Mestrado em Educação Popular (1998) e Bacharelado e Licenciatura em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba (1990). Hoje, leciona Psicologia da Educação na UPFB e é coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa sobre Mulher e relações de Sexo e Gênero, o Nipam. Seus estudos focam questões de Gênero e Educação, Orientação Sexual, Homoafetividade e Feminismo.

Confira a seguir (e nos próximos posts) o vídeo de cada temática abordada durante o colóquio.


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE II

Continuando com nosso colóquio, este segundo vídeo aborda a identidade sexual, que ao longo do tempo se mostra cada vez mais heterogênea e vem introduzindo novos conceitos nos estudos de sexo e gênero.


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE III

Neste terceiro vídeo, o preconceito e as diferenças são abordados. Por que aceitar o diverso é tão dificil?


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE IV

É de extrema importância que a diversidade sexual seja assunto discutido em sala de aula em todas as escolas. Na quarta parte do nosso colóquio professora Flávia Maia chama atenção para esse fato expondo como o ambiente escolar deve discutir essa temática.


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE V

Nesta quinta parte, o assunto em questão é a religião e a diversidade sexual.

domingo, 25 de maio de 2014

Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE VI

Como a homossexualidade deve ser tratada no ensino da educação sexual das escolas? Alguns esclarecimentos no vídeo a seguir.


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE VII

Neste segmento o assunto em pauta é como certos paradigmas prejudicam o movimento LGBT e o que deve ser feito para quebrá-los.


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE VIII

Continuando com o colóquio, a professora responde se nosso país está de fato preparado para adoção de crianças por casais homoafetivos.


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE IX

Há espaço para a diversidade sexual e a liberdade de expressão religiosa? Embora os dois discursos possam parecer excludentes, eles podem conviver pacificamente. Confira mais um vídeo do nosso colóquio:


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE X

É correto usarmos o termo "opção sexual"? É mesmo uma opção? Dando continuidade ao colóquio, professora Flávia responde.


Colóquio: Diversidade sexual - PARTE XI

Neste segmento da nossa discussão a professora convidada esclarece sobre um novo movimento que vem surgindo e comenta as diversas nomenclaturas que permeiam a diversidade sexual.


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE XII

Aluna abre debate questionando sobre a midiatização da diversidade sexual.


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE XIII

Neste bloco do colóquio a professora Flávia aborda confrontos entre religião e diversidade sexual.


Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE XIV


Nesta penúltima parte do nosso colóquio, uma aluna indaga à professora se realmente está havendo a diminuição do preconceito.

Colóquio: Diversidade Sexual - PARTE XV

      Nesta última parte do colóquio, a professora Flávia esclarece a questão política da sexualidade e volta ao tema da diversidade sexual na escola e no meio acadêmico.





 Esperamos que você tenha gostado do Colóquio e continue acessando nosso blog. Teremos sempre conteúdo novo para você. Para não perder nada, curta nossa página no Facebook Cidadania em Pauta.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A sociedade ainda rejeita as demonstrações de diversidade sexual


Reprodução: Jornal da Fronteira


Embora todos nós sejamos humanos racionais que têm a consciência de que cada ser possui sua singularidade, muitos ainda insistem em tentar reprimir ou rejeitar o outro pela sua diferença.

Já imaginou o quão chato seria se todos gostássemos das mesmas coisas e tivéssemos o mesma personalidade? 
 
“A diversidade é uma de nossas maiores riquezas. Foi ela que possibilitou à espécie experimentar-se de infinitas formas pela longa e difícil jornada da evolução. (…) Sexualmente também somos diversos. Pode soar exagerado, mas pense bem: é impossível haver dois seres humanos exatamente com a mesma sexualidade, a mesmíssima forma de viver as relações pessoais e o desejo sexual.” (KEELMER, Ricardo)

Para a Revista Planeta, Ricardo Keelmer escreveu sobre a forma que a sociedade rejeita a diversidade sexual. Mesmo escrito no fim do ano de 2007, ao ler o texto percebemos que pouco mudou.

O texto pode ser lido na íntegra no link: http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/comportamento/diversidade-sexual



Thayane Moreira

terça-feira, 20 de maio de 2014

Liberdade religiosa x Diversidade Sexual (Parte I )

O Estado brasileiro lida com uma tarefa bem difícil: manter o equilíbrio constitucional, mesmo quando este parece ser regado de contradições. A questão da liberdade religiosa, por exemplo, em contraposição ao livre direito à diversidade sexual tem, nos últimos anos, dado bastante trabalho no que diz respeito a encontrar o ponto em que ambos os direitos cobertos pela Constituição sejam cumpridos e desfrutados.

Entendendo em sua plenitude que, como eu havia dito no último post, estamos vivendo um momento fundamental para a aceitação social da Diversidade Sexual, pode-se então compreender que o rompimento entre o Estado e a Igreja (no final do século XIX) está agora surtindo mais efeito neste âmbito do que jamais surtira. E, este efeito surtido, é a causa das recentes discussões sobre esta temática que tem posto em guerra os religiosos e militantes LGBT.

Fonte: Blog A vida, o Universo e Tudo Mais


Embora estejamos tratando de questões profundamente delicadas e complexas, que envolvem pontos fundamentais como a fé, o sexo, a cultura e, sobretudo, a educação, não é difícil encontrar a solução, partindo de uma perspectiva que deve propor o direito natural ao exercício da cidadania que é própria de cada cidadão.

Será preciso uma análise um pouco mais extensa para que eu possa apresentar ao leitor estratégias detalhadas sobre a forma prática que preservará tanto a liberdade religiosa quanto o livre direito à diversidade sexual. No entanto, neste texto, ofereço um resumo, em uma única palavra, do que poderá trazer o equilíbrio tão desejado pelo Estado e seus habitantes, a saber, o RESPEITO.

Propaguemos o respeito! Nisso consiste o melhor método de extinguir tanto a homofobia quanto a intolerância com os religiosos.

Como?
Isso já é uma conversa para a próxima semana!
Até lá!

Eunice Cabral

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Conscientização sobre a diversidade sexual desde a escola

(Foto: Reprodução UOL/Acervo Pessoal)
Anos após a polêmica do “Kit gay”, escolas incluem respeito à diversidade sexual na pedagogia. A conscientização acerca disso tem aumentado bastante no Brasil. E já que os jovens são os mais receptivos, a introdução da temática nas escolas é uma evolução natural. O tema da diversidade sexual quando abordado na escola ainda é visto por alguns como ensinar a ser gay. Porém, nessas atividades escolares, o principal foco é o respeito à diversidade e não a discussão da sexualidade dos alunos. O objetivo é fazer com que as crianças compreendam que vivem em um mundo diverso onde existem várias possibilidades de sexualidade.
Sugiro a leitura de matéria feita por Rayder Bragon para o UOL Educação, publicada no dia 17 de maio de 2013. (Cógenes Lira)

Para ler o texto na íntegra acesse: http://bit.ly/diversidadesexualnaescola

terça-feira, 13 de maio de 2014

Um balanço de doze anos de casamento homoafetivo na Holanda

Quais foram as terríveis consequências de uma década de casamento igualitário nos Países Baixos? Eles nunca mais se classificaram no Eurovision


   O site Lado Bi publicou no último dia 7 uma matéria traduzida de Laurent Chambon, um professor de Francês que vive na Holanda. O professor relata como está o país depois de doze anos de aprovação do casamento homoafetivo. (Gabriela Neves)
Confira:

  
    Era uma segunda-feira de manhã, no colégio holandês em que eu dava aulas de francês. Na véspera os opositores da igualdade entre héteros e gays na França haviam erguido cartazes com slogans cheios de ódio e vestido chapéus azuis em enormes passeatas. A televisão holandesa havia iniciado o telejornal de domingo à noite com essas imagens espetaculares e um comentário pasmado da correspondente em Paris, dizendo algo como “centenas de milhares de franceses negam a igualdade para os homossexuais”.
    Minha turma de ensino médio estava um pouco inquieta, e eu lhes perguntei o que havia de errado.

   “Professor, por que é que as pessoas estão indo às ruas na França para negar o casamento aos gays?”

   Eu então lhes expliquei que o governo de esquerda, formado depois da eleição presidencial do ano anterior (algo que praticamente a Holanda inteira havia seguido e comentado) havia dado início ao debate sobre estender o casamento aos casais homoafetivos. Eu tentei aproveitar essa oportunidade para falar da oposição entre a esquerda e a direita e dos nomes dos diferentes partidos. Mas a classe continuava febril.

    “Mas, professor, a gente não entende por que eles são contra.”

domingo, 11 de maio de 2014

Estudos reforçam hipótese de que a causa da homossexualidade é biológica

Imagens mostram que áreas ativadas pela amígdala são as mesmas no cérebro dos homens e das lésbicas. Também há correspondência entre circuitos acionados no cérebro de mulheres e homens gays. Reprodução: Revista Época.
A ciência procura há décadas as origens do comportamento homossexual. O tamanho dos dedos das mãos, a tendência para ser canhoto ou destro e até a direção em que os cabelos nascem já foram cogitados como diferenças físicas entre gays e heterossexuais. Cientistas do Instituto do Cérebro de Estocolmo, na Suécia, usaram técnicas de tomografia para analisar o cérebro de 50 voluntários - entre heterossexuais e homossexuais de ambos os sexos. Eles descobriram que uma área ligada às emoções, chamada amígdala, é ativada da mesma maneira tanto nos homens quanto nas lésbicas. E que outro padrão é encontrado nas mulheres e nos homens gays.

A equipe da neurobióloga Ivanka Savic também submeteu 90 pessoas a exames de ressonância magnética para medir o tamanho de cada uma das metades do cérebro. Mais uma vez houve correspondência entre homossexuais e o sexo oposto. Assim como os homens, as lésbicas têm o lado direito do cérebro maior do que o esquerdo. Já mulheres e gays têm as duas metades simétricas.“Os resultados não significam que gays têm um cérebro feminino nem que lésbicas possuem um cérebro masculino”, diz Qazi Rahman, da Queen Mary University. “Os gays têm o melhor dos dois mundos: um cérebro com características masculinas e femininas.”

O estudo foi recebido como uma das mais fortes evidências de que a causa da homossexualidade também é determinada biologicamente e não apenas por uma escolha pessoal, moldada por experiências de vida. “A anatomia do cérebro não é tão plástica a ponto de as mudanças relatadas no estudo ocorrerem durante a vida adulta”, diz o neurocientista Jorge Moll Neto, coordenador do Núcleo de Neurociências da Rede Labs D’Or. 

Outro estudo divulgado esta semana reforçou a ideia de que a homossexualidade faz sentido até do ponto de vista da seleção natural. Algumas linhas de estudo supõem que, quando presentes em mulheres, as supostas características genéticas gays aumentariam a fertilidade. Usando modelos matemáticos, o pesquisador italiano Andrea Camperio Ciani teria comprovado que mulheres da família de gays compensariam com vantagem os poucos filhos que eles teriam. E quanto mais descendentes, melhor para a espécie. 

Nesse caso, a matemática também explica.

Marcelo Lima

Adaptado do texto de Marcela Buscato para a Revista Época

quinta-feira, 8 de maio de 2014

A intolerância sexual

Fonte: NewOrderMania

Intolerância Sexual é um termo que se refere ao conjunto de ações e ideias que privilegiam entes de determinado gênero (ou orientação sexual) em detrimento dos entes de outro gênero (ou orientação sexual). Em resumo, digamos que é a repulsa e o desrespeito a diferentes formas de expressão sexual e amorosa.
Mesmo com o crescimento da conscientização sexual, no Brasil foram assassinados 312 gays, lésbicas ou travestis em 2013, segundo a organização Grupo Gay da Bahia (GGB). Com esses números, o país tornou-se o lugar onde mais ocorrem assassinatos de homossexuais. Isso, de certa forma, reflete a intolerância sexual que a diversidade enfrenta.
Pesquisa publicada em março deste ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela que 59% afirmaram que ficam desconfortáveis ao ver um beijo gay em público. Entretanto, a metade concorda que os casais homossexuais devem ter direitos idênticos aos héteros. É aquele famoso paradoxo do “não tenho preconceito, mas não quero perto de mim”.
Os mais jovens mostram – através de pesquisas, opiniões em redes sociais, entre outros – serem mais tolerantes sexualmente, respeitando a homossexualidade bem mais que os mais velhos. A criminalização da homofobia, novas práticas educativas e o engajamento político seriam ótimas alternativas para o enfretamento desta problemática no país.
O fenômeno de atribuir a intolerância sexual aos outros sem reconhecer a própria é comum, e até esperado, tendo em vista que, por definição, a atitude preconceituosa é politicamente incorreta. Porém, não devemos agredir, ridicularizar e inferiorizar um ser humano apenas por não fazer parte do mesmo “grupo”. Respeitar é essencial. E começa por você!

Até a próxima!
Cógenes Lira

Uma conquista para lembrar que a luta continua

Reprodução/Adaptação: ONG Justiça Solidária

No último post, apresentamos um breve histórico da luta pelo respeito à diversidade sexual no Brasil; apesar dos avanços, porém, ainda são muitas as lutas e pedidos que a população LGBT seja tratada como cidadãos comuns. Nos últimos anos a maior conquista foi o reconhecimento da união estável em algumas cidades brasileiras.

Em maio do ano passado o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) obrigou todos os cartórios brasileiros a cumprirem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2011, de realizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Essa decisão foi tomada pelo CNJ após cartórios se negarem a realizar as uniões homoafetivas, mesmo sob a decisão do STF. Com a união estável garantida, os casais homoafetivos passam a ter os mesmos direitos na relação que os casais heterossexuais.

No entanto, por ser tratar de uma resolução e não de uma lei, alguns cartórios podem continuar se negando. Vale lembrar que há quase 20 anos um projeto de lei para legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo tramita no Congresso Nacional.

Ora, é ignorância discriminar e negar a cidadãos comuns por razões de sexo ou orientação sexual, direitos conquistados. Tentar reprimir as práticas referentes ao exercício da sexualidade – que é livre – vai contra direitos humanos essenciais como a autonomia e a dignidade, a liberdade de expressão e o direito de ir e vir.

Em meio à diversidade, é preciso ter a consciência de que a igualdade é um direito.

Thayane Moreira

terça-feira, 6 de maio de 2014

E no Brasil, a quantas anda a Diversidade Sexual?

Sem dúvidas estamos vivendo um período de grande aceitação e adaptação no que diz respeito à existência da Diversidade Sexual no Brasil. Nem nos anos 70, com todos aqueles hippies gritando em favor da liberdade sexual, nosso país chegou a experimentar um período em que houve tanta quebra de paradigmas nesse aspecto.

Fonte: Univesp

O Brasil, por ser colônia de Portugal, recebeu grande influência da sociedade europeia, incluindo, sobretudo, suas perspectivas religiosas. Ainda depois de ser um país independente tomou os moldes administrativos portugueses e estabeleceu uma parceria crucial entre a Igreja e o Estado, o que trouxe consequências culturais que ficaram arraigadas no modo de pensar do cidadão brasileiro.

O chamado padrão comportamental da sociedade brasileira foi baseado no que a Igreja Católica considerava certo. A existência de uma orientação sexual que estivesse fora da heterossexualidade era, portanto, considerada algo pagão e fora da lei e, mesmo com a separação que ocorreu entre o Estado e a Igreja no final do século XIX essa ideia passou a ser o regimento de famílias tradicionais que vigora até os dias de hoje.

A desconstrução do ponto de vista brasileiro sobre a Diversidade Sexual, apesar de tudo, tem acontecido. Movimentos militantes que lutam em favor desses direitos são cada vez mais numerosos e fortes. A própria Igreja Católica, em sua essência, tem se posicionado de forma mais amena e podemos enxergar que um futuro diferente está por vir. Basta somente que se descubra um ponto de equilíbrio entre o liberalismo e o tradicionalismo, para que, assim, o povo brasileiro possa se aconchegar em seu país de forma que cada cidadão se sinta parte fundamental desta sociedade.

E que venha o futuro!


Eunice Cabral


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Afinal, o que é diversidade sexual?

Em sua definição mais simples, diversidade sexual se refere às diversas faces que a sexualidade humana pode apresentar. Longe de ser um fenômeno recente, práticas e manifestações homossexuais e bissexuais remontam às raízes da humanidade - na Grécia Antiga, por exemplo, a relação entre indivíduos do mesmo sexo era considerada, em diversas situações, como uma espécie de ritual de passagem para a vida adulta.

Ao contrário do que muitos pensam, diversidade sexual não se refere apenas à prática sexual, mas envolve também os costumes, as emoções, a cultura e as formas de expressão dos indivíduos. Dessa forma, a sexualidade humana possui três aspectos – a orientação sexual, o sexo biológico e a identidade de gênero. Em nosso blog, trataremos de questões relativas à orientação sexual.

Uma das ferramentas mais utilizadas para compreender a variação da sexualidade é a Escada de Kinsey. Desenvolvida pelo biólogo Alfred Kinsey e apresentada inicialmente em 1948, a escala apresenta a variabilidade do comportamento sexual humano, que vai do exclusivamente heterossexual ao assexuado. O modelo foi criticado por não cobrir inteiramente todos os aspectos; contudo, é utilizado até hoje em pesquisas na área.


A escala de Kinsey. Fonte: Colar de Carolina


Muitas outras teorias foram desenvolvidas sobre o assunto, que é complexo e cercado de controvérsias. O que é um consenso, entretanto, é que variações da heterossexualidade não são “anormais” e não indicam desvios de conduta ou saúde. Portanto, estudos sobre o assunto são importantes e cada vez mais necessários para elucidar o preconceito e a ignorância que grande parte da sociedade ainda alimenta. Quando todos entenderem que somos todos iguais, mas diversos, viveremos numa sociedade mais justa e igualitária.

Até a próxima!
Marcelo Lima


domingo, 4 de maio de 2014

Bem-vindo, a diversidade sexual está em pauta

Reprodução/MdeMulher

É fato que, apesar de humanos, iguais em direitos, somos diversos em várias áreas das nossas vidas, e na sexualidade não é diferente. Por muito tempo nossa sociedade estabeleceu um padrão “normal” de conduta sexual e todo aquele que não se encaixa nesse padrão é punido de alguma forma, criando com isso um histórico horrível de discriminações, violência e intolerância. Isso porque a maioria das pessoas veem as outras formas de sexualidade – as que não se encaixam no padrão hétero recorrente – como algo errado e não compreendem que a sexualidade na verdade é naturalmente ampla e diversa.

Sendo assim, como forma de exercício, nosso professor da disciplina Jornalismo e Cidadania, Carmelio Reynaldo, nos propôs criar este blog, que tem como tema a diversidade sexual sob a ótica dos direitos humanos.

Aqui, no Cidadania em Pauta: Diversidade sexual, iremos abordar o tema das mais diversas formas com entrevistas, notícias, reportagens, artigos, resenhas e tudo mais que possa enriquecer de alguma forma nosso conhecimento e o seu ao ler o blog.

O nosso objetivo é informar, discutir e promover a reflexão sobre esse tema tão importante, mas que ainda é considerado um tabu na sociedade.

Esperamos que você curta o blog e sinta-se a vontade para comentar e compartilhar nosso conteúdo.

Até o próximo post.
Gabriela Neves