sábado, 26 de dezembro de 2015

Fotógrafa americana registra acampamento para meninos transgêneros



A fotógrafa Lindsay Morris capturou momentos de um acampamento para crianças que não se identificam com o gênero sexual que nasceram. No ensaio são mostrados os diferentes momentos de liberdade e descobertas longe dos julgamentos da sociedade. Lindsay tem o projeto da montagem de um livro e uma exposição itinerante com o ensaio feito com as crianças. (Dennison Vasconcelos)

Vejas as fotos aqui!

domingo, 20 de dezembro de 2015

Nova lei de união civil beneficia casais heterossexuais e homossexuais no Chile


O governo do Chile lançou uma campanha para promover a nova lei de união civil, que vale para casais heterossexuais e homossexuais. A conquista do direito defendida por grupos LGBTs é vista como primeiro passo para permissão do casamento gay no país. A campanha para informar a população chama-se Estamos de Acordo e mostra a rotina de casais homossexuais falando dos benefícios da nova lei. Homens e mulheres agora poderão viver sob o mesmo teto com direito a dividir bens, receber herança e benefícios de pensão e tomar decisões sobre a saúde do outro. (Dennison Vasconcelos)

Veja o vídeo da campanha:

sábado, 12 de dezembro de 2015

III Colóquio sobre Diversidade Sexual– com Michelle Agnoleti

 
  
A professora Michelle Agnoleti foi a convidada da turma de Jornalismo e Cidadania, do curso de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba, para o III Colóquio de Diversidade Sexual. O encontro ocorreu no dia 9 de dezembro de 2015, e nele foram discutidos temas como união homoafetiva, transexualidade, uso do nome social e tráfico de pessoas para exploração sexual. A organização do colóquio foi de Daniela Paixão, Dennison Vasconcelos, Gabriela Garcia e Laísa Mendes.

Confira o colóquio na íntegra:

sábado, 21 de novembro de 2015

Sexualidade nas letras de Cazuza


Por Dennison Vasconcelos

Cazuza foi um dos mais importantes compositores do rock nacional. Sua curta carreira musical, de 1982 a 1990, deixou um legado político, sexual e transgressor. A bissexualidade assumida foi abordada de diferentes maneiras, em metáforas e entrelinhas e até hoje são parâmetro para sociedade. Veja abaixo algumas letras do cantor que refletem o tema.

Narciso (1984)
No Barão Vermelho, o compositor descrevia nos versos da música o conflito de um relacionamento entre dois homens. “Eu tenho tudo o que você precisa e mais um pouco/ nós somos iguais na alma e no corpo”.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Jovem reage a pichação em muro de sua casa


Por Dennison Vasconcelos


         No dia 4 deste mês, Ramom Habitsenther, de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, se deparou com uma pichação em sua casa. No muro estava escrito “bichona”. O jovem, de 21 anos, resolveu reagir à atitude homofóbica. “Sou uma bichona de marca maior e não me envergonho nem um pouco disso”, declarou no post do Facebook junto a uma foto tirada em frente ao xingamento na parede.
A atitude do jovem repercutiu nas redes sociais, o post foi curtido por mais de 45 mil pessoas e teve 4 mil compartilhamentos.
A atitude de Ramom ressalta a importância de não se sentir inferior por causa da opção sexual nem de baixar a cabeça para agressões .
Veja abaixo o texto da postagem completo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Vídeo mostra reação de crianças ao verem pedidos de casamentos gays

Não nascemos preconceituosos. Esclarecer que qualquer forma de amor é válida é a missão  de um episódio da série Kids React (Crianças Reagem), do YouTube, que mostra crianças e adolescentes, reagindo ao assistirem dois pedidos de casamentos gays. Em seguida respondem perguntas sobre sexualidade e união homossexual aos cineastas Benny e Rafi Fine.(Dennison Vasconcelos)


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Teste contra a homofobia


Uma experiência realizada pela Federação Estatal LGBT da Espanha testou a reação à homofobia de pessoas na rua. No vídeo um casal de rapazes aparentando ser turistas pede ajuda para traduzir informações escritas num papel em espanhol. Ao começarem a tradução, as pessoas que se dispõem a ajudar se deparam com comentários homofóbicos e até ameaças físicas. Veja as reações (Dennison Vasconcelos).


terça-feira, 2 de junho de 2015

O Dia dos Namorados e a polêmica

Por Marco Galindo


Sobre o comercial do dia dos namorados do Boticário: vi uma galera pontuando o fato de que os casais representados eram todos heteronormativos e classe média alta. Eu endosso a crítica, acho que isso tem que ser problematizado sim. Mas se a gente parar e pensar, antes de existir um padrão heternormativo para gays, existe um paradigma ainda maior de heterossexualidade compulsória para todos, e isso é algo que essa campanha busca quebrar - e com certo sucesso, visto que está incomodando as estruturas que devem ser incomodadas, como certos fundamentalistas religiosos.
O Boticário não criou essa ação publicitária a fim de ser uma defesa genuína dos direitos humanos, e sim porque eles enxergam no discurso gay friendly uma forma de agregar valor aos seus produtos, da mesma forma que a Globo o fez quando exibiu o beijo gay. No entanto é ilógico dizer que a campanha não produz um efeito positivo ao tentar naturalizar uma relação tão estigmatizada quanto a que existe entre duas pessoas do mesmo sexo. Comerciais são feitos pra vender não só produtos, mas ideias, e a ideia de que um casal homossexual é tão digno de respeito quanto um heterossexual é algo que todos nós concordamos, certo?

terça-feira, 5 de maio de 2015

Atualize-se, jornalista!

Fundamental para um bom jornalista é uma boa escrita, que não se resume a ortografia e pontuação. São cada vez mais comuns os erros na imprensa quando falamos em identidade de gênero. O Guia para Jornalistas do blog Identidade de Gênero, busca dar uma mãozinha para os profissionais evitarem os erros tão comuns na escrita dessa nova fase social que vivemos. (Dennison Vasconcelos)

Homotransfobia na Ditadura Militar



Na época da ditadura militar, muitos cidadãos lutavam diariamente pela liberdade, mas até nos grupos de resistência ao regime, algumas minorias sofriam discriminação. No caso específico dos gays, lésbicas, transexuais e travestis é necessária uma pesquisa muito maior para enxergar suas participações na luta pela democracia. Os grupos LGBT eram, em geral, mal vistos não somente pelo governo ditatorial, mas também nos coletivos de da oposição, tendo o homossexual uma imagem desprezada e temida. "O homem gay afeminado não 'combinava' com a revolução, pois havia, obviamente, um ideal de corpo revolucionário, hetero, forte, másculo e cisgênero - e não um corpo 'degenerado', 'perverso', 'doentio' e ‘afeminado." escreveu Fernanda Dantas Vieira em seu texto para o Portal Forum. Você pode ler a versão completa clicando no link. (Rennan Ono)

domingo, 26 de abril de 2015

A mulher que qualquer homem pode ser

Ensaio fotográfico produzido em outubro de 2013. Busca retratar o paradoxo da vida de uma drag queen. No rosto, a maquiagem pesada, os brincos e a peruca representam a vida noturna; no corpo, a masculinidade de uma vida comum à luz do sol.
Ele faz a barba, depila-se, prende o cabelo, tira a sobrancelha e a costeleta, separa a roupa. Para na frente do espelho, limpa a pele, passa corretivo, pó, mais pó, blush, desenha uma nova e elevada sobrancelha, risca os olhos com um negro lápis e por cima das pálpebras muito brilho. Cola os enormes cílios postiços. Ele desenha uma boca maior, pinta a grande boca de vermelho. Coloca a peruca, põe os brincos. Entra no vestido ligado ao corpo, sobe no salto, transforma-se em ela. (Dennison Vasconcelos)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Somos tod@s Verônica: uma análise do caso



Detida em São Paulo no domingo 12 de abril, acusada de agredir uma idosa, Verônica Bolina causou comoção e indignação nas redes sociais. Isto porque, após o ocorrido, ela foi fotografada de forma humilhante, com os seios expostos e rosto desfigurado, resultado de alegado uso desproporcional de força policial. Travestis e transexuais têm seus diretos violados diariamente e, em muitos casos, acabam mortas. No canal de informações Ponte, Renan Quinalha fez uma análise do caso. Você pode ler o texto clicando no link. (Rennan Ono)

domingo, 8 de março de 2015

Quem a homotransfobia matou hoje?

Por Yasmim Pessoa

Raissa, 19 anos. Desde os dez, deixou de ser Raul, seu nome de registro, e iniciou uma luta contra a sociedade para ser reconhecida pelo gênero com o qual se identificava. Certa noite foi perseguida por três jovens armados com facas que a atacaram friamente. Nove facadas acabaram como o sonho dessa jovem. Ela só queria ser vista como uma mulher. Não deu tempo.
Luana, 23 anos. Desde a infância era apelidada de “Maria Macho” por gostar de brincar com “coisas de menino”. Rejeitada pela família, foi morar com a companheira em outra cidade. Na volta pra casa, foi atacada por dois homens e violentada para que ela se tornasse “mulher de verdade”. Não resistiu à pressão psicológica e cometeu suicídio. Só queria ser dona do seu corpo para amar sem rótulos. Não deu tempo.
         Marcelo, 35 anos. Há cinco, tinha se assumido homossexual para a família, mas desde criança ouvia piadinhas sobre seu jeito “doce” de ser. Voltando do trabalho, foi atraído para uma emboscada e assassinado com três tiros. Seu único desejo era finalmente ser livre pra amar quem ele quisesse. Não deu tempo.
         Essas não são histórias reais. Mas poderiam ser. 

quarta-feira, 4 de março de 2015

A falácia da liberação sexual feminina

Foto: Nayane Maia

Desde a revolução sexual nos anos 70, a sexualidade feminina tem sido exaltada pelos homens, pelos meios de comunicação, pelas mulheres. No entanto, se a mulher exerce sua sexualidade como bem quer e não para agradar aos outros, acaba por ser rechaçada na sociedade.
Nesse cenário, cabe a questão: liberação sexual feminina para quem? Para as mulheres é que não tem sido. Tomemos por exemplo a cantora norte americana Miley Cyrus. A moça tem se hipersexualizado, no entanto é firmemente criticada por não agradar ao público masculino.

No blog Catárticos, Clarissa Wolff faz uma profunda reflexão sobre o tema. Você pode ler o texto clicando no link. (Laís Albuquerque)

terça-feira, 3 de março de 2015

Posso ser chamado pelo meu nome?


Nome social é o nome pelo qual o indivíduo prefere ser chamado, independente da sua identidade de gênero. Os travestis e transexuais são as pessoas que mais utilizam o nome social. Vários órgãos governamentais já adotam essa prática e agora o nome social está sendo adotado pelo conselho tutelar do Distrito Federal. A matéria divulgada pelo site EBC no dia 28 de Janeiro de 2015 mostra os avanços alcançados no meio social em torno do uso do nome social. (Yasmim Pessoa)

Nome social passa a ser adotado nos conselhos tutelares do Distrito Federal

Por Mariana Tokarnia

A Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude do Distrito Federal publicou no dia 28 deste mesmo ano a portaria que determina a inclusão do nome social de travestis e transexuais em fichas de cadastro, prontuários e documentos semelhantes. Com isso, tanto os funcionários da secretaria quanto aqueles que são atendidos por ela poderão usar o nome social. A medida valerá também para os conselhos tutelares.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

II Colóquio de Diversidade Sexual – com José Baptista de Mello Neto

José Baptista de Mello Neto
O II Colóquio de Diversidade Sexual foi realizado no dia 11 de fevereiro com o professor, advogado e militante José Baptista de Mello Neto. Graduado em Educação, José Neto é professor nas universidades Federal e Estadual da Paraíba. Ele também é Coordenador Geral do Comitê Paraibano de Educação em Direitos Humanos e Presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo da Ordem dos Advogados do Brasil – secção Paraíba. A organização foi de Aderlon Amorim, Laís Albuquerque e Yasmim Pessoa.

No primeiro vídeo  o professor José Neto explica como se dá o processo de construção da identidade sexual.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Religião ou Homossexualidade: O que “surgiu” primeiro?


Que homossexualidade e religião andam em caminhos opostos todo mundo sabe. Mas, o que surgiu primeiro? Esse questionamento me veio à cabeça depois de presenciar varias discussões sobre o assunto. Então resolvi pesquisar. Encontrei um artigo escrito por Vitor Guidotti para o Amambai Noticias que me esclareceu algumas dúvidas. (Yasmim Pessoa)


A Homossexualidade e a Religião

Por Vitor Guidotti

O que surgiu primeiro? A religião ou a homossexualidade? Pergunta essa que poderá exemplificar e promover o entendimento do texto. Bom seria se a dúvida e a necessidade fossem apenas desvendar a resposta deste questionamento, porém, infelizmente, um rapaz há uns dias atrás levou 30 facadas por possuir genes diferenciados de outros rapazes que perambulavam pela rua.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Violência Homofóbica na Paraíba


Fruto da intolerância e do preconceito, a violência sofrida pelas pessoas do grupo LGBT vem sendo combatida com veemência. No entanto, cotidianamente ela se manifesta através de ações que vão desde a agressão verbal até a assassinatos. Ouça a entrevista que fiz com Márcio Helder para o programa Espaço Experimental. (Aderlon Amorim)

Parte I

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Transexualidade na infância


A transexualidade é uma condição considerada pela Organização Mundial de Saúde como um transtorno de identidade de gênero. Explicando melhor, é aquela pessoa que não se identifica com o sexo que nasceu, “uma mulher no corpo de um homem” (ou vice-versa), como é popularmente é conhecido. Engana-se quem pensa que essa condição só atinge as pessoas na fase adulta. Há casos em que os sinais da transexualidade já aparecem na infância, como nos descritos no site Hypescience . (Yasmim Pessoa)
  
Crianças transexuais

10. A menina transexual que foi proibida de usar o banheiro feminino
Coy Mathis nasceu com corpo de menino, mas desde os 18 meses de idade se identificou como sendo menina. E, desde então, é tratada como tal. A escola em que ela fez o jardim de infância estava completamente ciente de seu caso, mas quando ela foi para a primeira série, ocorreu um incidente. 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Cidade brasileira promove calendário anual LGBT



 Por Aderlon Amorim

A ONG Ação Brotar pela Cidade e Diversidade Sexual, da cidade de Santo André, lançou uma iniciativa inovadora para este ano. Trata-se da realização de uma série de palestras durante o ano de 2015. Os palestrantes pretendem conscientizar e discutir a diversidade sexual de forma que as pessoas conheçam um pouco mais sobre essa temática.
O calendário está disponível de forma digital e impresso. O digital foi postado na página da ONG e de acordo com a instituição, a proposta é alcançar o maior número de pessoas. O impresso é distribuído para que as principais datas do movimento LGBT sejam lembradas.
A principal temática das palestras será a luta contra a homofobia e a transfobia. A homofobia e a transfobia caracterizam-se respectivamente pela violência contra gays e transexuais e se manifestam através de palavras ou ações.
Os crimes acontecem muitas vezes pelo preconceito que ainda é notório na sociedade. A campanha na cidade de Santo André (SP) vai direcionar fatos Municipais e Nacionais da luta LGBT.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Será que todos nós somos conscientes?


Alunos do curso de Fotografia e Audiovisual escrevem poema e produzem vídeo para conscientização sobre a diversidade sexual. O poema com versos curtos inspirou o vídeo e enfatiza o preconceito que ainda existe na sociedade. O poema foi escrito por Hindemburg Henrique e o trabalho, divulgado pelo site Fábrica de Imagens. (Aderlon Amorim)

Diversidade sexual e cidadania LGBT
Por Hindemburg Henrique

Diversidade

Diversidade é aceitar o outro
Independente de sua orientação
Da cor da sua pele, sua religião

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Diversidade e representatividade no cinema brasileiro

Cena do filme Hoje eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro.

Para a construção e aceitação da identidade de uma população, a representativade é uma das formas de maior importância. Ver-se representado, seja nos livros ou nas telas, funciona quase que como um aval da existência do indivíduo. É uma maneira de ocupar um espaço em sua sociedade.
O cinema americano começou a abrir as portas para a diversidade sexual nos anos 80. Com produções ora mais sutis, ora mais ousadas, as produtoras americanas viram que o público consumia o que viria a ser um segmento cinematográfico.
Antes tarde do que nunca, o Brasil passou a perceber isso na última década, quando recortes da diversidade começaram a figurar mais frequentemente nas produções nacionais.
Você pode conferir um interessante texto de Renato Cabral, do blog Vestiário, no link abaixo (Laís Albuquerque).


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

50 Tons de Cinza e a dominação feminina

Personagens do filme

            Em 2011, um livro dominou as listas dos mais vendidos no Brasil: 50 Tons de Cinza. Primeiro de uma trilogia, é de autoria da inglesa Erika Leonard James e vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo nas primeiras semanas após seu lançamento. Tida como libertária da sexualidade feminina, a trilogia narra o romance sadomasoquista entre a jovem Anastasia Steele e o empresário Christian Grey.
            Porém, a obra é equivocadamente considerada feminista. Sob um falso véu de libertação, a personagem feminina é constantemente subjugada às vontades do homem. Seja no campo sexual ou não. Há momentos em que até mesmo a identidade individual de Anastasia é suprimida. (Laís Albuquerque)

            Você pode ler uma resenha feita pelo blog Bucaneira aqui.